TRONO DA EVOLUÇÃO / SABER– TELÚRICO – UM FATOR EVOLUTIVO

        Deus, na Sua criação, criou Sua qualidade maleável e Decantadora, ativando-a contra todos os conceitos errôneos, tirando deles suas “estabilidades” para, a seguir, decanta-los e enterra-los no lodo da ignorância humana acerca das Coisa Divinas. Esta qualidade dual é Nanã Buruquê.

    É dual porque manifesta duas qualidades ao mesmo tempo. Uma vai dando maleabilidade, desfazendo o que está paralisado ou petrificado, outra vai decantando tudo e todos dos seus vícios, desequilíbrios ou negativismos. É aquela que desfaz os excessos e decanta ou enterra os vícios.

    Forma com Obaluaê par natural, responsáveis pela evolução dos seres. Se Obaluaê é estabilidade e evolução, Nanã é maleabilidade e decantação, pois é agua-terra polarizando com Obaluaê que é terra-agua.

    Atua através da atração magnética sobre os seres, cuja evolução está paralisada e o emocional está desequilibrado. Fazendo com que a evolução do ser seja retornada, decantando-o de todo o negativismo, afixando-o no seu “barro” e deixando-o pronto para atuação de Obaluaê, que remodelará, os estabilizará e o colocará novamente em movimento ou numa nova senda evolutiva. Um bom exemplo para fixar, são os espíritos encarregados no plano espiritual de prepararem os que irão reencarnar, decantando todos os sentimentos, mágoas e conceitos, dilui todos os acúmulos energéticos e o adormece em sua memória; após este trabalho encaminham uma nova equipe (Obaluaê) que se incumbe de adaptar este ser em seu novo corpo físico, onde não se lembrará de nada do que já vivenciou. Contudo este é apenas um exemplo da vastidão de aplicações desta energia, uma vez que ela está presente em todos os sentidos da vida. R isso que Nanã é associada à serenidade, à velhice, que é quando a pessoa começa a se esquecer de muitas coisas que vivenciou na sua vida carnal.

    Portanto, um dos campos de atuação de Nanã é “memória” dos seres. E, se Oxóssi aguça o raciocínio, ela adormece os conhecimentos dos espíritos para que eles não interfiram no destino traçado para toda uma encarnação.

    Em outra linha da vida, ela é encontrada na menopausa. No início desta linha tá Oxum, estimulando a sexualidade; no meio está Iemanjá estimulando a maternidade; e no fim está Nanã, paralisando tanto a sexualidade quanto a geração e filhos.

    Observem que tudo isso acontece coma maioria dos espíritos sem tenha consciência de que isso está acontecendo, porque como qualidade de Deus, Nanã, Obaluaê e todas as demais energias, através de seus aplicadores (espíritos que atuam nas linhas específicas) realizam o que tem de realizar sem que saibamos que ou como estão atuando sobre nós, sempre visando ao nosso bem-estar e a nossa evolução contínua.

    O fator de Nanã Buruquê é Decantador / Racionalisador , decanta a emotividade dos seres e desenvolve a razão neles..

    Como toda energia, quando trabalhada positivamente é Decantadora dos sentimentos. Quando em desequilíbrio o aspecto negativo é o que predomina gerando senilidade. Os aspectos negativos são trabalhados pelos Guardiões na tentativa de trazer o ser novamente ao aspecto positivo.

    A cor normalmente visualizada por médiuns videntes na irradiação da energia de Nanã é o LILÁS, AZUL CLARO, ROXO, podendo ter algumas variações como opaca, cristalina, cintilante podendo haver mudança de tonalidade dependendo fator agregado.

    Como características os “filhos” de Xangô podem ser:  

Positivamente – calmas, conselheiras, orientadoras, religiosas, simpáticas, etc; 

Negativamente –  são insuportáveis, intragáveis, tagarelas, fuxiqueiras, vingativas, perigosas, etc.

O Trono da Evolução / Decantadora possui denominações diferentes em cada cultura, através do sincretismo podemos compreender as similaridades da Fé. Sendo assim temos:

Orixá - Nanã; 

Grego - Gaia; 

Romano - Géia; 

Hindú - Mamaki; 

Nórdico - Jord; 

Católica- Santa Ana; 

Egípicio - Geb.

Sincretizado também com os signos de Capricórnio e Aquário.

Regido por Saturno e Urano, dia da semana – Sábado. 

Pedras - ametrino ou rubelita. 

Minérios- prata.

Ervas quentes (limpeza): cipó suma, pinhão roxo, chorão, peregun roxo.

Ervas mornas (equilibradoras): alfavaca, alfazema, assa peixe, bardana folhas, camomila flor, cana do brejo, capim rosário, confrey, erva de sta maria – mentruz, hibisco flor, mulungu casca / raiz, noz moscada, sete sangrias, trapoeraba.

Flores: campânula, trapoeraba, violeta, manacá da serra, hibisco 

Frutas e alimentos: figo roxo, melão, mamão, arroz.

Portais de cura: folhas de chorão, agulhas antigas, água mineral ou de rio, velas lilases.